quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dilema: Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 – tudo no Brasil

Por que o Brasil tem seus prós e contras em sediar dois eventos internacionais de grande porte
Nervosismo, ansiedade e expectativa. Estas são características marcantes na vida de muitos brasileiros, principalmente cidadãos e autoridades cariocas, que pautam suas sensibilidades aos acontecimentos nos últimos meses, referentes à esperança do Brasil ser sede das Olímpiadas de 2016. A Copa do Mundo em 2014 já é nossa. Agora, a nação verde-amarela aguarda a decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional) no próximo dia 2, sexta-feira, ao qual definirá a cidade-sede que realizará os Jogos Olímpicos – 2016. Rio de Janeiro, Chicago, Tóquio e Madri são as quatro e únicas cidades candidatas aos Jogos de 2016.

A cidade maravilhosa tenta ser a primeira metrópole da América do Sul a organizar uma Olimpíada. E, para isso, o governo federal, estadual e municipal investirá massivamente, caso o Rio vença a candidatura, em obras para aperfeiçoamento de infraestruras essencias. De acordo com o secretário-geral da candidatura brasileira, Carlos Roberto Osório, os aeroportos da cidade carioca e os de São Paulo serão melhorados até 2014, valendo também para telecomunicações, tecnologia e construção de novos hotéis. Osório ainda afirmou que após a Copa do Mundo de 2014, o Rio de Janeiro terá vasta vantagem e eficácia em sediar com qualidade os Jogos. “O investimento será de R$1,25 bi, com 40 por cento desse montante já coberto pelo orçamento da Copa. Quanto à qualidade, até 2016, teremos pessoal treinado e experiente em evento internacional. A Copa do Mundo atua em nosso favor”, afirmou Osório.

Entretanto, o temor de realizar dois eventos internacionais, com intervalo de dois anos somente, assola o sonho do Brasil. O presidente do COI, Jacques Rogge, declarou que as pretensões do país em sediar dois eventos de grande porte são audaciosas. Para o belga, o Brasil deve se concentrar em apenas um dos objetivos: Copa ou Olímpiadas. Rogge classificou o evento da Copa do Mundo como de menor complexidade para ser realizado ao contrário dos Jogos Olímpícos. “São 600 jogadores de futebol contra 10.000 atletas olímpicos. A cidade sede tem de ter estruturas suficientes, por exemplo, de transporte e hotelaria para comportar tamanha concentração de veículos e de pessoas”, diz Rogge. A realização do evento futebolístico e a falta de leitos nos hóteis do Rio foram os principais obstáculos encontrados pela comissão do COI. O presidente do Comitê há alguns meses atrás, visitou o estádio carioca João Havelange e a Vila Pan-Americana – onde ocorreu os Jogos Pan-Americanos de 2007. Satisfeito, ele elogiou os locais.

Organizar dois eventos de grande magnitude no espaço de dois anos, não será novidade para o Brasil. Isto já ocorreu em 1994, nos Estados Unidos. A América sediou a Copa do Mundo e após dois anos, tiveram as Olimpíadas em Atlanta.
Ouça duas entrevistas exclusivas, sobre esta notícia, de quem entende do assunto.
César Macedo é professor de Jornalismo na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, trabalhou como repórter esportivo no jornal Diário da Tarde e cobriu matérias de esporte no jornal Hoje em Dia.

Osvaldo Reis, “Pequetito” é estudante de Jornalismo e locutor esportivo das Rádios Globo Minas e CBN.
Quer ler mais matérias sobre as Olimpíadas de 2016? Então, CLIQUE AQUI!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Diagramando as páginas da vida de Ubiratã Teixeira

“A formatação visual dos jornais impressos me fascina. Quero analisar ao longo dos anos, quais os recursos infográficos e visuais que os jornais vem usando para atrair o leitor”, revela o diagramador Ubiratã Gomes Teixeira, 36. Essa foi a principal fala – segundo o próprio Ubiratã – quando ele diz em entrevista exclusiva, concedida ao repórter enviado especial Bernard Hermógenes, qual o tema que pretende trabalhar em sua conclusão de curso. O organizador de textos e fotos das páginas de jornal – como é popularmente conhecido – trabalha nesta área há mais de dez anos. E, por isso, o interesse em construir sua monografia, embasado na idéia de observar a diagramação dos principais jornais em circulação da capital mineira.

No final da década de 80, Ubiratã começa a dar seus primeiros passos rumo ao jornalismo - sua paixão. No ano de 1988, é contratado pelo Estado de Minas e inicia seu trabalho como diagramador. Formado no ano de 2000, em Gestão de Empreendimentos na faculdade UNA, Ubiratã sempre pautou sua vida na área de
comunicação social. Como empreendedor, foi dono de uma empresa de assessoria de imprensa, voltada para a assistência de sites em geral, contudo, focando basicamente em portais eletrônicos de empresas de informática. Atualmente, continua a trabalhar no Diário dos Associados, diagramando as páginas do caderno de fofocas do jornal Aqui, pertencente ao Estado de Minas.

Arquivo Pessoal
Hoje, é estudante de jornalismo, cursando o sétimo período, e já está ansioso em saber, que no próximo e último semestre, terá de apresentar seu trabalho final para conclusão do curso de comunicação. “Gosto muito do curso de jornalismo e já tenho algumas práticas jornalísticas. Estou na faculdade para buscar conhecimento didático”, explica. Depois de obter o certificado de jornalista, Ubiratã quer continuar trabalhando na redação do Estado de Minas, porém, não mais na profissão de diagramador e, sim, como repórter policial. Ele também ressalta que a sala de aula vai lhe ajudar, e muito, em melhorar seu português e a gramática. “Confesso ter uma falha grave: a língua portuguesa. Preciso, a cada dia, aperfeiçoar minha fala e escrita”, desabafa Ubiratã Teixeira.

No trabalho de conclusão de curso, conhecido pela sigla TCC, o futuro jornalista avaliará a projeção gráfica dos jornais, Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo. Para tal análise, ele contará com o aprendizado acadêmico e com sua experiência ativa no assunto.

Leia também:

Estudante de jornalismo quer saber o por quê da mídia não aceitar a descaracterização de alguns jornalistas, diante da padronização do telejornalismo.