quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Diagramando as páginas da vida de Ubiratã Teixeira

“A formatação visual dos jornais impressos me fascina. Quero analisar ao longo dos anos, quais os recursos infográficos e visuais que os jornais vem usando para atrair o leitor”, revela o diagramador Ubiratã Gomes Teixeira, 36. Essa foi a principal fala – segundo o próprio Ubiratã – quando ele diz em entrevista exclusiva, concedida ao repórter enviado especial Bernard Hermógenes, qual o tema que pretende trabalhar em sua conclusão de curso. O organizador de textos e fotos das páginas de jornal – como é popularmente conhecido – trabalha nesta área há mais de dez anos. E, por isso, o interesse em construir sua monografia, embasado na idéia de observar a diagramação dos principais jornais em circulação da capital mineira.

No final da década de 80, Ubiratã começa a dar seus primeiros passos rumo ao jornalismo - sua paixão. No ano de 1988, é contratado pelo Estado de Minas e inicia seu trabalho como diagramador. Formado no ano de 2000, em Gestão de Empreendimentos na faculdade UNA, Ubiratã sempre pautou sua vida na área de
comunicação social. Como empreendedor, foi dono de uma empresa de assessoria de imprensa, voltada para a assistência de sites em geral, contudo, focando basicamente em portais eletrônicos de empresas de informática. Atualmente, continua a trabalhar no Diário dos Associados, diagramando as páginas do caderno de fofocas do jornal Aqui, pertencente ao Estado de Minas.

Arquivo Pessoal
Hoje, é estudante de jornalismo, cursando o sétimo período, e já está ansioso em saber, que no próximo e último semestre, terá de apresentar seu trabalho final para conclusão do curso de comunicação. “Gosto muito do curso de jornalismo e já tenho algumas práticas jornalísticas. Estou na faculdade para buscar conhecimento didático”, explica. Depois de obter o certificado de jornalista, Ubiratã quer continuar trabalhando na redação do Estado de Minas, porém, não mais na profissão de diagramador e, sim, como repórter policial. Ele também ressalta que a sala de aula vai lhe ajudar, e muito, em melhorar seu português e a gramática. “Confesso ter uma falha grave: a língua portuguesa. Preciso, a cada dia, aperfeiçoar minha fala e escrita”, desabafa Ubiratã Teixeira.

No trabalho de conclusão de curso, conhecido pela sigla TCC, o futuro jornalista avaliará a projeção gráfica dos jornais, Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo. Para tal análise, ele contará com o aprendizado acadêmico e com sua experiência ativa no assunto.

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